Na edição anterior, quando falamos sobre Enoque, vimos que, como pais cristãos, precisamos andar com Deus para que nossos filhos tenham um referencial. Não é só apontar o dedo para determinada direção e pronto; precisamos andar na frente para que eles possam seguir-nos. A razão do fracasso de tantas famílias cristãs é que os pais esperam que os filhos sejam melhores do que eles. Esperam que os filhos não amem o mundo, que amem o Senhor, enquanto eles mesmos, os pais, estão envolvidos com as coisas do mundo. Tal expectativa é fútil. É de vital importância que os pais tenham ao menos o mesmo padrão que desejam para os filhos. Não podemos estabelecer algo para eles e nós mesmos não vivermos desse modo. O padrão que seguimos nas coisas espirituais tornar-se-á o de nossos filhos.
Uma criança pode apanhar da mãe por que mentiu. Entretanto, pode ser que tanto o pai como a mãe daquela criança pratiquem as chamadas “pequenas” mentiras. Como podemos ajudar nossos filhos se adotarmos dois padrões: um para eles e outro para nós?
Não teremos êxito na criação de nossos filhos se vivermos de uma maneira e, contudo, tentarmos ensinar outra a eles. O que os filhos vêem em nós é o que vão ser. Se eles virem em nós mentiras e não honestidade, de nada adiantará que indiquemos a eles o caminho da honestidade. Somente poderemos conduzir nossos filhos, como Enoque fez com os dele, se andarmos com Deus. Rigorosamente falando, andar com Deus hoje é mais simples que na época de Enoque. Deus, que é o Espírito, habita em nosso espírito. Logo, andar com Deus equivale a andar e viver no espírito, como é mencionado em Gálatas 5. De acordo com esse capítulo, se quisermos saber se estamos andando no espírito ou não, basta verificarmos os frutos que temos produzido em nosso viver diário. Tais frutos poderão, também, ser vistos em nós, pelos nossos filhos que, assim, poderão amar o que amamos e valorizar o que valorizamos. Portanto, devemos estabelecer um único padrão para nós e nossos filhos.
Que padrão maravilhoso! Uma vez estabelecido o padrão, devemos permanecer na presença de Deus para que possamos mantê-lo. Lembremo-nos de que nossos filhos estão nos vigiando. Eles nos observam todo o tempo. Por conviverem conosco, conhecem-nos e sabem se estamos sendo sinceros no que falamos ou fazemos.
Quão belo é o quadro de Enoque andando com Deus! Mais belo ainda é vermos que essa prática hoje é acessível a nós e pode tornar-se nossa realidade.
O texto acima foi extraído do Jornal Árvore da Vida, edição do ano 8 – número 75. Caso queira fazer sua assinatura ou deseje receber um exemplar em sua casa, entre em contato conosco e lhe diremos como proceder, ou simplesmente acesse o site do JAV.